O Xbox Game Pass, serviço de assinatura premium da Microsoft, é um sucesso entre jogadores por oferecer uma vasta biblioteca de jogos para console, PC e nuvem por uma taxa mensal. No entanto, para alguns desenvolvedores, o modelo pode não ser tão vantajoso. É o que afirma Shawn Layden, ex-presidente da Sony Worldwide Studios, que criticou duramente o impacto do serviço na indústria.
Game Pass “não cria valor”, afirma Layden
Em entrevista ao GameIndustry.biz, Layden declarou que o debate sobre a lucratividade do Game Pass não é a questão central:
“As empresas podem fazer todo tipo de ginástica financeira para fazer qualquer serviço corporativo parecer lucrativo. A verdadeira pergunta é: o Game Pass é saudável para o desenvolvedor?”
Segundo ele, o modelo de assinatura acaba transformando estúdios em “wage slaves” — ou “escravos assalariados” —, pois tira o incentivo de colocar o jogo no mercado de forma independente para gerar lucros diretos.
“É mais como: ‘Você me paga X dólares por hora, eu faço um jogo para você e pronto, coloque nos seus servidores.’ Isso não é realmente inspirador para desenvolvedores.”
O dilema dos serviços por assinatura
O Game Pass é elogiado por democratizar o acesso a títulos AAA e independentes, mas críticas como a de Layden levantam a questão de como o modelo impacta a criatividade e a autonomia financeira dos estúdios.
Enquanto para grandes publishers a presença no Game Pass pode servir como vitrine para alcançar novos públicos, para desenvolvedores menores, o pagamento fixo pode não compensar o potencial de vendas diretas a longo prazo.
💬 E você, jogador: acredita que o Game Pass é benéfico para a indústria ou que limita os desenvolvedores?
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