Durante a batalha judicial entre Nintendo e Pocketpair — desenvolvedora de Palworld — por suposta violação de patentes, um clone suspeito chamado Palland estreou discretamente na eShop do Nintendo Switch, alimentando críticas e controvérsias.
Palland chega ao Switch em meio a polêmicas legais
Enquanto Palworld está afastado da loja da Nintendo devido ao processo por infração de patentes, Palland — um game de sobrevivência com estilo quase idêntico e cores similares, mas sem Poké Bolas — foi aprovado e lançado recentemente na eShop. Isso gerou estranheza e questionamentos entre os fãs e observadores da indústria.
O bastidor do processo jurídico em curso
Em setembro de 2024, Nintendo e a Pokémon Company moveram ação contra Pocketpair, acusando Palworld de infringir múltiplas patentes ligadas à mecânica de captura e outras funcionalidades — como voar, montar criaturas e o uso da “Pal Sphere” — além de solicitar uma injunção e indenização de cerca de ¥10 milhões (cerca de US$ 33 mil).
A reação dentro da equipe de Pocketpair foi de surpresa e desânimo — especialmente porque o estúdio havia realizado revisões legais antes do lançamento e acreditava estar em conformidade. Eles também tiveram que retirar elementos como a “Pal Sphere” e ajustar mecânicas de mobilidade em decorrência do processo.
Táticas legais controversas e resistência criativa
Pesquisadores jurídicos apontaram que a Nintendo revisou um dos termos de patente no meio do processo, usando linguagem vaga como “even when” — uma estratégia considerada “estranha” e indicativa de incertezas quanto à força do caso.
Apesar da pressão, Pocketpair continua atualizando o game, removendo as mecânicas questionadas e mantendo o Pulworld vivo com novidades e crossplay.
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